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As Vinte e uma exigências foram um conjunto de exigências feitas pelo Império do Japão do primeiro-ministro Okuma Shigenobu enviadas ao governo nominal da República da China em 18 de janeiro de 1915, resultando em dois tratados com o Japão em 25 de maio de 1915.
As exigências incluíam a necessidade de um controle japonês da província de Shandong, Manchúria, Mongólia Interior, da costa sul da China e do estuário do Yangtze. Foi também exigido que a China comprasse metade do armamento militar do Japão.
A adoção de tais requisitos por Yuan Shikai, após um ultimato do Japão, levou a violentos protestos da população chinesa. Com a apresentação dos 21 créditos sobre o Japão, o governo chinês tentou garantir a hegemonia da China. Entretanto, a concessão parcial de Yuan Shikai destacou a fraqueza da China, que não foi escondida do Japão.
Em 1919, embora a China tenha combatido no campo dos Aliados durante a Primeira Guerra Mundial, os japoneses passaram a exigir a anexação de esferas de influências da Alemanha na China, e também queriam direitos econômicos especiais para os cidadãos japoneses que viviam em partes da China.
O governo de Duan Qirui estava pronto para assinar acordos, quando a notícia se espalhou. Manifestações de massa eclodiram na China levando a violentos protestos da população chinesa (Ver: Movimento do Quatro de Maio). O governo cedeu à pressão popular. A pressão das nações ocidentais forçou o Japão a limitar suas aplicações.
Essas exigências levaram a um grave boicote de produtos japoneses na China.